Malidade.
Índole maliciosa
Que habita sorrateira
No recôndito da alma
Tal qual flecha ligeira.
Resisto-te tal qual à morte
Em renhida peleja
E embora pareças mais forte
Não há disfarce que não veja.
Posto que nunca ouvirei
Ainda que estrépito teu canto
Tua influência perniciosa
Cobre-te como um manto.
De nada adiantará
Teu cicio sutil
Que esconde o propósito
De tão maldoso ardil.
Vejo os que te cultivam
E te erguem o estandarte
Construindo os alicerces
De seu próprio desastre.
Mas carrego de ti o oposto
Desde a mais terna infância
Sou aquele que tudo sabe
Nesta feliz ignorância.
17/06/2005
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